Saturday, December 2, 2017

Sobre o Amor

 

O sentimento segue aquilo que amamos. Se amamos o que é verdadeiro, bom e belo, ele nos conduzirá para lá. O problema, portanto, não é sentir, mas amar as coisas certas. Do mesmo modo, o pensamento não é guia de si próprio, mas se deixa levar pelos amores que temos. Sentir ou conhecer, nenhum dos dois é um guia confiável. Antes de poder seguir qualquer um dos dois, é preciso aprender a escolher os objetos de amor – e o critério dessa escolha é: Quais são as coisas que, se dependessem de mim, deveriam durar para sempre? Há coisas que são boas por alguns instantes, outras por algum tempo. Só algumas são para sempre.
Prof. Olavo de Carvalho           
      Este texto do professor, fez-me pensar acerca da Lei Moral dada por Deus e resumida por seu Filho em dois mandamentos. Nas palavras de Jesus: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento" e "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Mt 22:37 e 39)
      Dessa forma, chega-se à conclusão que Deus não nos passou esta ordem simplesmente por que ela é "bonitinha", "da paz" ou "bacana", e sim, por que nossa vida depende disso.
      Se o amor não for o objetivo primeiro e último da nossa existência, nossa vida não passa de uma vela acesa que uma hora há de se apagar para nunca mais acender. Não passa de um barco à deriva no mar que logo irá afundar.
      Que o amor de Deus seja o combustível da nossa vela e os ventos que guiam o nosso barco.


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